quarta-feira, 20 de agosto de 2008

"Pensamento para normais"

Quase como um cego fui invadido de mensagens vindas pelo ar.
E essa confusão de informações quase me convenceu da verdade.
Quase fui traído por essa ansiedade à flôr da pele.
Quase saí como um deseperado. Quase.
Nas primeiras madrugadas em que a paz dominou meu sono
Recebia, através de meu canal neural aberto, suas saudades de pensamento.
Soava como absurdo também... era um absurdo.
Longe fisicamente mas ligados pela mente.
Que coisa improcedente!
Hoje, sozinho... só quero um dia encontrar um ombro delicado.
Recostar e sonhar...
Para normais comuns entre bilhões de seres humanos.
Esse é um simples sonho. Mas é meu sonho.

Christiano Torreão - 20 de Agosto de 2008.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Sem R$ 1.

A terra pra onde iremos com certeza será escura.
Todos sabem que essa é a única certeza.
Uns lidam muito bem com esse traçado de Deus,
Outros, porém, acreditam que podem levar consigo tudo que tem.
E nessa ciranda do mundo caminhamos...
Contrastes enxergues à luz do dia e a sombra da noite.
Miséria entampada em estatísticas furadas.
Retrato perverso dos que duvidam da lei.
Reflexo impecável de abandono cruel.
Tudo por causa do maldito papel.
Moeda de poder, moeda de real.
Mas continuo acreditando que o bem vence o mal.

Christiano Torreão

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Ansiedade

Sempre devemos pensar muito antes de agir. Não sou diferente, busco, na reflexão, as respostas para muitas dúvidas sobre o que encontrarei pela frente, ao tomar uma decisão.
Estou num momento delicado e crucial do projeto que considero ser o mais ousado em minha vida.
O CD "Eclipse" está quase pronto e um leque de possibilidades se abre.
Que caminho seguir? Quais as possibilidades reais?
A única certeza que tenho é de que o Brasil vai conhecer meu trabalho de compositor.
É agora!
Êta... ansiedade!

Felicidade Realista(Autor Desconhecido)

A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.
E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.
Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade.
Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum.
Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.
Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar.
É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente.
A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio.
Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade.
Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se.
Invente seu próprio jogo.
Faça o que for necessário para ser feliz.
Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.